Os Cristãos e a Filha Unigênita do Diabo
“Que atire a primeira pedra quem nunca
mentiu na vida. Como pedra alguma será atirada - a não ser que alguém minta –
cada indivíduo neste planeta terra pode ser considerado um mentiroso. Todas as
pessoas, algum dia mentiram pelos mais variados motivos, e mesmo que as
mentiras jamais sejam descobertas, ainda assim continuarão sendo mentiras”
SARAH SUMNER – Reitora do
Seminário Teológico AW Tozer
Nos
dias atuais, um bom número de pessoas que se dizem cristãs, inadvertidamente
têm aberto a porta de seus corações para a entrada da “filha do diabo”, sendo que muitos não só permite a entrada, como também a abrigam e a saúdam com prazer e alegria.
Este comportamento fora do padrão cristão tem influenciado de forma negativa e errônea o entendimento e a visão que a população do "mundo que jaz no maligno" faz da Igreja de Cristo. Como a imagem
do Evangelho de Cristo é vista de forma totalmente distorcida, não há luz
suficiente para iluminar os jazigos e despertar os que estão mortos em delitos
e pecados, inclusive os abrigadores da filha unigênita do diabo.
Esta situação deixa claro que, apesar de toda mentira violar a santidade de Deus, nos dias atuais, mentir se tornou até razoável e simples. As pessoas têm grande dificuldade em ver a mentira como um mal, pois ainda não puderam abraçar o benefício pleno da verdade que há em Cristo. Vive-se uma época em que a verdade tem sido vilipendiada pela idolatria a falsos deuses, e pela corrupção desses deuses. Na sociedade decadente atual a palavra "pecado", em muitos momentos, se tornou um tabu. Aceita-se certos tipos de mentiras, e as consideram menores, na esperança de encobrir outras às quais julgam ser maiores.
Esta situação deixa claro que, apesar de toda mentira violar a santidade de Deus, nos dias atuais, mentir se tornou até razoável e simples. As pessoas têm grande dificuldade em ver a mentira como um mal, pois ainda não puderam abraçar o benefício pleno da verdade que há em Cristo. Vive-se uma época em que a verdade tem sido vilipendiada pela idolatria a falsos deuses, e pela corrupção desses deuses. Na sociedade decadente atual a palavra "pecado", em muitos momentos, se tornou um tabu. Aceita-se certos tipos de mentiras, e as consideram menores, na esperança de encobrir outras às quais julgam ser maiores.
Analisando esta realidade uma pergunta é inevitável:
1 - qual deve ser a
atitude dos verdadeiros discípulos de Cristo?
Mesmo a resposta sendo óbvia e
simples, - “proclamar o verdadeiro Evangelho” - é preciso fazer tudo de forma
ordenada a fim de que se possa levar o "pseudocrístão" a uma conversão real, e os
habitantes das trevas ao despertamento de seu sono mortal, e para isto o conhecimento é o foco mais importante. É preciso que se conheça a essência e a ação da 'filha do diabo', a maneira como a Bíblia lida com ela, e evidentemente, é vital o conhecimento da verdade -Jesus Cristo e sua obra vicária: -"...conhecereis a verdade e a verdade vos libertará" -.
Neste post, a proposta é o conhecimento da MENTIRA.
Assim como as doenças, a mentira é algo que se prolifera e gradativamente domina aqueles que a praticam.
O escritor e professor J. Budziszewski [1] em seu livro "O Que Podemos Não Saber" mostra que existe "sete níveis de mentira ou sete graus de declínio", sobre os quais devemos refletir:
1- NÓS MENTIMOS - uma única mentira pode se tornar um fósforo que acende uma fogueira. A menos que confessemos a verdade sobre a nossa mentira, a estaremos usando para nossa própria proteção, para encobrir o nosso delito.
2 - NÓS NOS AUTO PROTEGEMOS - mentimos sobre ter mentido, ou seja, quando mentimos sobre algo provavelmente iremos mentir mais adiante sobre outro algo, e assim sucessivamente, pois as mentiras são fracas e precisam de "guarda-costas".
3 - DESENVOLVEMOS O HÁBITO DE MENTIR - quando chegamos a este nível a mentira se torna um hábito. Mentimos sobre trivialidades desde que seja para obter algum tipo de benefício.
4 - NÓS NOS AUTO-ENGANAMOS - neste nível passamos a achar ser uma verdade as mentiras que dizemos para outras pessoas. Mentimos de forma tão eficaz chegando ao ponto de mentirmos para nós mesmos - adquirimos a capacidade de enganar a nós mesmos - . Neste nível é importante não se achar que por estarmos sendo enganados estejamos livres da punição, ou da nossa própria perversidade.
5 - NÓS RACIONALIZAMOS A MENTIRA - neste nível, não só cremos que as mentiras são mentiras, mas as justificamos como sendo um "bem positivo". Agora, a mentira não é apenas parte da vida normal, mas uma virtude, algo que promove benefícios, salva empregos e até mesmo conquista novos espaços para o "Reino de Deus", e assim por diante. É o tipo de pensamento que contribui para o caos social, para a corrupção nas esferas de governo, algo que traz prejuízos para muitos em função da vantagem para poucos.
6 - DESENVOLVEMOS NOSSA PRÓPRIA TÉCNICA - a principal, é a de compartimentar - separar em partes ou categorias -.
Começamos a isolar colocações, ignorando o que foi dito em outros contextos.
Começamos a isolar colocações, ignorando o que foi dito em outros contextos.
7 - ENTENDEMOS A MENTIRA COMO UMA NECESSIDADE - em nossa mente a mentira se torna uma obrigação. Neste nível acha-se, por exemplo, famílias disfuncionais nas quais os filhos, mesmo já crescidos, se submetem diante dos pais apenas para manter obscuros e escondidos os segredos da família.
Na vida organizacional e política - pode-se aqui incluir algumas igrejas denominacionais -, esse nível de mentira permite aos líderes repetir aos subalternos que denúncias verdadeiras recebidas são apenas calúnias. É neste nível extremo, que os mentirosos são capazes de usar outras pessoas - até profetas - para distorcer a verdade.
Fabio S. de Faria
OBS: escrevi este texto teendo como base o artigo "OS SETE NÍVEIS DA MENTIRA" escrito por Sarah Sumner e publicado na revista Christianity Today - no Brasil pela Cristianismo Hoje -
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