sábado, 3 de agosto de 2019

BÍBLIA: "UMA PROPOSTA REFLEXIVA




"A BÍBLIA COMEÇOU A SER ESCRITA HÁ MAIS DE 3000 ANOS, E DESDE SEU INÍCIO SE REVELOU UM LIVRO SEM RIVAL NO PODER DE MOLDAR CULTURAS E CIVILIZAÇÕES. ESSA FORÇA PERMANECE INESGOTÁVEL. LER A BÍBLIA É ESSENCIAL PARA ENTENDER O MUNDO DO QUAL VIEMOS E EM QUE VIVEMOS HOJE".
                       O texto acima é a introdução da matéria especial intitulada "A ATUALIDADE BÍBLICA", publicada pela Revista Veja em dezembro de 2009, e ele deixa latente a influência exercida pela Bíblia sobre a humanidade. Reforçando o texto em questão, pode-se citar também o fato, de que a Bíblia é o livro mais vendido e o mais lido de todo o mundo.
            Diante dessas informações, surgem algumas perguntas inevitáveis: "Há relacionamento entre o livro mais lido (Bíblia) e o assunto mais discutido do século XXI (aquecimento global)?"; "Preservação e sustentabilidade ambiental fazem parte dos ensinos bíblicos?”
A resposta é sim para as duas perguntas, e com explicações lógicas e claras, tanto para os cristãos, quanto para os nãos cristãos, e também para os que não creem na existência do CRIADOR.
                  Ao olharmos para a Bíblia, despidos das crenças místicas, religiosas e supersticiosas, constatamos com facilidade que ela (A Bíblia) não é um mero "manual de instruções", nem um simples "tratado de moral e ética". Constataremos que mesmo sendo escrita em épocas diferentes, por pessoas diferentes, há uma unidade em seu conteúdo mostrando um só propósito a cada narrativa: "O propósito de um ser infinito em se relacionar com outros seres, os seres finitos". Na busca desse relacionamento, o infinito utiliza-se de um principio básico imutável que é o do plantio e da colheita por meio do amor, tanto no sentido vertical quanto no horizontal, ou seja, não há como amar no vertical sem amar no horizontal e vice versa. Constataremos ainda que em nenhum outro livro será encontrado uma abordagem mais clara entre o relacionamento do Homem com o Meio Ambiente. Um foi criado para o outro e por causa do outro. Essa noção de interdependência é cristalina nos três primeiros capítulos da Bíblia (Gênesis 1, 2 e 3).
                   A maior dificuldade para perceber que há uma estreita ligação entre a Bíblia e o momento atual vivido pela humanidade se alicerça basicamente em dois pontos de vista:
Primeiro-- Nos mitos, superstições e interpretações alegóricas propagados e ensinados por muitas doutrinas religiosas.
Segundo-- No ceticismo dos que se julgam sábios e acima de qualquer tipo de crença.
               Os dois lados, ao invés de buscar a verdade nas narrativas bíblicas, preferem ocupar o tempo se criticando mutuamente ou desmoralizando a doutrina da parte oposta.
             Ao fazer essa "proposta reflexiva" é importante que também  recordemos a reportagem especial a respeito do BIG BANG, (REVISTA VEJA: 25/06/2008), especificamente na página 125 onde o texto diz: "As soluções cientificas modernas para o nascimento do universo, a origem da vida e o surgimento da humanidade muitas vezes parecem extraídas das passagens bíblicas". 
Esta é uma verdade, pois, afinal de contas, é na Bíblia que encontramos não só a explicação para o BIG BANG (nascimento), como para o BIG CRUNCH (morte), da forma como o renomado físico inglês Stephen Hawking chegou a propor:
    << No BIG CRUNCH, o tempo também voltaria invertendo o seu sentido. Como um filme passado de trás para frente, as pessoas ressuscitariam, os velhos ficariam jovens até se tornarem embriões >>.
                 Diante desses dados o convite reflexivo é:
“Será que não chegou o momento de abandonar os preconceitos, e rever os conceitos”?
“Será que não é o momento das pessoas do lado religioso diminuir a busca por milagres deixando as práticas místicas, e as do lado cientifico esquecer um pouco as criticas e se despir do ceticismo cego?”
“Será que não é o momento adequado para ambas as partes olharem para a BÍBLIA com outros olhos?”
PENSEM NISSO!
                            - Fabio Silveira de Faria

-Obs.: este artigo foi originariamente publicado no jornal VALOR AMBIENTAL, em março de 2010.



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