segunda-feira, 9 de outubro de 2017

O ADULTÉRIO: UMA REFLEXÃO EM APOCALIPSE 2.4,5!



Mirtes era uma linda moça que nasceu no interior e mudou para a capital em busca da realização do sonho de estudar, e se tornar advogada.
No início seguiu à risca a meta traçada, porém à maneira que foi conhecendo novos amigos, o sonho foi colocado de lado. Começou a frequentar barezinhos e boates da moda. Em pouco tempo estava totalmente envolvida na nova vida, cuja prioridade era a busca dos prazeres carnais. Tudo foi maravilhoso até o dia em que descobriu estar grávida.
 O choque foi grande. No desespero fez um aborto e este ato lhe causou uma séria infecção levando-a a ficar internada uma semana para tratamento, e neste período de repouso forçado conheceu um médico plantonista que lhe dedicou uma atenção especial. 
A atenção do jovem médico - João Carlos – fez com que Mirtes refletisse nos erros cometidos e decidisse voltar a buscar  seu alvo inicial. Ao sair do hospital retornou aos estudos e aprofundou o relacionamento com João Carlos. 
Um ano depois já estavam casados. 
João Carlos era um marido dedicado, exemplar, e sempre disposto a realizar os desejos de Mirtes. Por ter tempo disponível, ela resolveu paralelamente ao curso de direito, estudar inglês e francês, mas aos poucos estes cursos exigiram demanda maior de tempo, e uma consequente diminuição do tempo para os assuntos matrimoniais.
Mirtes se formou, o casamento continuou, mas o relacionamento com o marido perdeu a intensidade, as relações em vários momentos era algo insípido, os compromissos a dois ficaram cada vez mais raros, e fez-se inverno no amor.
Foi nesse contexto, que ela foi contratada para defender um cliente em outra cidade, e naquela viagem de três dias encontrou um ex-colega de faculdade. Como os dois se hospedaram no mesmo hotel, não houve entrave para o início de um caso amoroso.
Na volta para casa, Mirtes até pensou contar tudo ao marido e pedir a separação, mas optou por esperar algum tempo, e no decorrer da espera, decidiu que o mais cômodo era ficar com os dois:

TORNOU-SE UMA ADÚLTERA.

A história de Mirtes e João Carlos é uma fiel metáfora da história que muitos cristãos têm com Jesus. Quando estão na pior, quando o barco está afundando, a boca grita por socorro, e busca-se Nele a cura e proteção. Normalmente faz-se uma opção por frequentar com assiduidade as reuniões em templos religiosos, e nelas levantam as mãos em adoração, declaram em alto e bom som o amor ao Senhor, porém à maneira que vão se sentindo melhor, os afazeres se tornam mais importantes.
A frequência às reuniões vai se espaçando até chegar ao ponto em que só se comparece em dias festivos. Assim, marcam presença, visitam e dão uma satisfação aos “quase amados” irmãos.
Gritam ao mundo que amam Jesus, mas a falta de tempo os impede de ser participantes em sua obra. A Bíblia vai sendo esquecida, pois há relatórios a ser redigidos, há os cursos de aperfeiçoamento, estudo de processos, visita a novos clientes, etc.
Calmamente, porém eficazmente o pecado os conduz a um proceder dúbio, em que a boca declara amor, mas o coração atesta apenas interesse, ou seja, o adultério está caracterizado.
Que esta estória não seja sua história, mas, se acaso for, não se desespere, nem se conforme:
“Lembra-te, pois de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras”. Jesus ainda lhe ama!


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