“André. Ah!
Você é o irmão de Simão Pedro, não é?” André deve ter se acostumado a isso.
Até mesmo o
Novo Testamento o apresenta como “André, irmão de Simão Pedro” (João 1:40). A sombra de Pedro estava sobre André desde o
início.
André é mencionado pelo nome 12 vezes no Novo Testamento. Em dez
dessas vezes, ele é citado junto com Pedro, e normalmente como irmão de Pedro.
Pedro, por outro lado, tem mais de 150 menções, e até contribuiu com o Novo
Testamento.
É interessante notar que André teve
o currículo mais impressionante para começar. Ele tinha sido discípulo de João
Batista. Não apenas isso, mas ele foi um dos primeiríssimos discípulos de Jesus
(João 1:35-40). Na verdade, foi André que foi e “achou seu próprio irmão Simão”
e o levou a Jesus (João 1:41-42).
Mas mesmo neste primeiro encontro
ficou claro que Jesus tinha planos concernentes a Simão que eram diferentes dos
planos concernentes a André. Antes que Simão tivesse dito ou feito qualquer
coisa, Jesus deu a ele seu novo nome de Cefas (Pedro), a rocha.
Pedro era “feitura [de Deus],
[criado] em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus de antemão preparou
para que [andasse] nelas” (Efésios 2:10). Nós conhecemos muitas dessas boas
obras porque Deus dá a elas muita divulgação.
Mas André era igualmente feitura de
Deus. Ele também foi criado em Cristo Jesus para as boas obras que Deus
preparou de antemão. Só que Deus escolheu não dar às obras de André a mesma
proeminência que ele deu às de Pedro. E então André serviu à sombra de Pedro.
Mas André teve um grande mentor servo-sombra em João Batista. André aprendeu de
João que “alguém não pode receber coisa alguma se do céu não lhe for dada”
(João 3:27). João tinha visto Jesus se levantar e ele mesmo se declinar em
proeminência, e disse com fé preenchida com alegria: “Convém que ele cresça e
que eu diminua” (João 3:30).
E este é o clamor do verdadeiro
discípulo. Tudo isso não é sequer um pouco sobre nossa proeminência. Como os
discípulos (Marcos 9:33-34), nós facilmente perdemos o foco.
Quando Deus dá a um discípulo cinco
talentos, a outro dois talentos, e a outro um talento (Mateus 25:15) ele tem
suas razões. Muito provavelmente elas são diferentes do que pensamos (Isaías
55:9). Ele sabe o que está fazendo. Nós podemos confiar nele.
Hoje, esteja contente com o que você
tem (Hebreus 13:5), e seja fiel com o que lhe foi dado (Mateus 25:21).
Humilhe-se sob a mão poderosa de Deus, confiando que ele irá exaltá-lo no
momento adequado e da maneira adequada (1Pedro 5:6). Seja como André. Este
servo-sombra foi fiel, obediente, responsável, confiável, solícito, e corajoso.
A tradição diz que ele continuou a pregar o evangelho e plantar igrejas até que
foi martirizado por crucifixão no ano 60 DC.
Sirvamos nas sombras em que Deus nos
coloca com a mesma fé triunfante e cheia de alegria.
Fonte: VOLTEMOS AO EVANGELHO POSTADO EM 20/10/11
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paz amado parabéns pela linda reflexão que Jesus continue a lhe usar para ministrar aos corações que estão sofrendo. abraços, e estou seguindo seu blog.
ResponderExcluirBela reflexão...
ResponderExcluirSobre o texto la no Hospital da Alam pode ficar a vontade