quinta-feira, 21 de julho de 2011
domingo, 17 de julho de 2011
PARTE 1
... A única coisa que ainda me impressiona é o esforço que algumas pessoas fazem para que tudo pareça bem normal. É como se existissem dois "deuses" e dois "Cristos". Um desaprova com veemência certas condutas, o outro tolera, aceita e acolhe. É como se em um mesmo universo coisas tão antagônicas pudessem coexistir no mesmo espaço. O "Jesus Paz e Amor", não fala em justiça; para ele não existe pecado, e o céu é um lugar lindo, maravilhoso e certamente todos irão para lá. O que importa é o "amor"?!
< pastor Anselmo Melo comentando a entrevista dada pela pastora Rosania Rocha, a amante da missionária Lana Holder, ao blog ex-hétero.>
... A linguagem do pecado e do perdão é terapêutica. Isso vale para todos os cristãos: "a seriedade do pecado é frequentemente subestimada. Quer Ver? O que era visto como pecado no passado, agora é tido como parte de nossa personalidade, ou de outro aspecto cultural qualquer. É muito mais fácil falar nestes termos do que tratar da questão como pecado".
A MANEIRA COMO O PECADO É TRATADO PODE MOLDAR A FÉ CRISTÃ!
< Gary Anderson, professor de antigo testamento da universidade de Yale- USA, em entrevista à revista Cristianismo Hoje >
## A conclusão do pastor Anselmo retrata com fidelidade a afirmação do professor Gary, pois, nos tempos atuais em quase todos os níveis, a maioria das ações são executadas visando posições secundarias em detrimento das primarias.
Exemplos: "se discute mais sobre a construção de hospitais do que sobre saneamento, esquecendo-se que e a eficácia na aplicação deste iria diminuir sensivelmente o numero de necessitados do outro."
"Se discute mais sobre a construção de presídios do que sobre projetos que possam evitar a criminalidade".
"O foco sobre a construção de casas de recuperação é bem mais forte que o foco sobre projetos que venham impedir o refugio dos jovens no mundo das drogas".
Esse pensamento e forma de ação também são predominantes no seio do cristianismo em relação ao pecado. Para o cristianismo atual, o "pecado" não é algo absoluto. O combate a ele só é efetuado ao nível de suas manifestações, e essa "relativização" influencia diretamente, não só o comportamento dos cristãos, mas sobretudo o entendimento do que seja realmente a OBRA DA CRUZ.
Como prova dessa falta de entendimento se pode citar vários exemplos, como os três a seguir:
a - Grande contingente dos frequentadores das igrejas não sabem, ou nunca conseguiram saber do que realmente são salvos. Poucos sabem que a "Salvação" de Cristo é a SALVAÇÃO DO AMOR AO PECADO, DO DOMÍNIO DO PECADO, E DA PUNIÇÃO DO PECADO. Isso é facilmente comprovado pela maneira como o "Sangue de Cristo" vem sendo tratado pela maioria dos cristãos. Para eles, o "Sangue de Cristo" deixou de ser o elemento justificador do pecado perante Deus, para ser apenas um "elixir" que cura todos os males, e ainda é adjunto que não pode faltar na "expulsão de demônios". Muitos são os que vivem dizendo "SANGUE DE JESUS TEM PODER", mas poucos conseguem explicar satisfatoriamente o real significado desse PODER.
b- O grande número de lideres propagando, e um número gigantesco de cristãos seguindo o ensino e a pratica de ações que visam agradar a Deus, e em muitos casos até convencê-lo a oferecer algo que se acha necessário receber. A peregrinação à Trindade em Goiás, à Aparecida do Norte em São Paulo etc, se constitui na prova cabal de adesão dos católicos. As heréticas e famigeradas campanhas de sete semanas, de vinte e hum dias, e outras afins testemunham o total "analfabetismo bíblico dos evangélicos".
c- Há uma multidão de cristãos que acham que a FÉ SALVÍFICA PODE SER MANIPULADA. Para essas pessoas, basta crer em Deus, em Jesus Cristo e no Espírito Santo e tudo estará resolvido. Não aprenderam, não querem aprender, ou se esquecem que a FÉ SALVÍFICA é algo que homem algum pode manipular. Não aprenderam, ou não querem aprender, ou se esquecem que a SALVAÇÃO É PELA GRAÇA, E QUE A FÉ, É O CANAL QUE TRANSPORTA OS FLUÍDOS DESSA GRAÇA, sendo que ambos --GRAÇA E FÉ --- não dependem da vontade do homem. Não é algo que esteja à disposição de quem quiser.
É "dom" concedido por Deus, conforme sua VONTADE E SOBERANIA. (Efésios, 2: 1 a 10 ). ##
LEIA A SEGUNDA PARTE:
sábado, 9 de julho de 2011
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