domingo, 31 de março de 2013

ARMINIANOS X CALVINISTAS: "Um Novo Ângulo".


Eleição é para todos. No entanto, interpretar a doutrina controversa deixa claro que a salvação não é uma conquista humana.
Por Roger Olson dia 05/02/13. Em Christianity Today.

         Quando eu era criança, meu irmão e eu, ás vezes passávamos parte do sábado entregando folhetos evangélicos no nosso bairro. Nós éramos filhos de pastor e provavelmente sentíamos alguma obrigação de fazê-lo (já que era algo promovido pela escola dominical e pelo grupo de jovens), mas eu posso honestamente dizer que também sentíamos que era nossa contribuição para o reino de Deus.
Um dos nossos folhetos favoritos ilustrava uma cédula de votação. O grande pregador Herschel Hobbs, conhecido entre os Batistas do Sul como "Sr Batista", pregou um sermão famoso que foi publicado no informativo A Hora Batista, em outubro de 1967. O título do sermão era "Dia da Eleição de Deus", cujo ponto principal foi: O diabo e Deus realizaram uma eleição para determinar se ou não você seria salvo ou perdido. O diabo votou contra você E Deus votou em você. Então, como a eleição foi um empate cabe a você dar o voto decisivo.
Sem dúvida que o conceito da doutrina da eleição tornou-se popular entre os cristãos. Afinal de contas, nós os americanos prezamos nosso direito e liberdade de votar. Mas é isso que a Bíblia quer dizer com eleição? Será que o evangelho diz que os votos de Deus são para a nossa salvação, os votos contra são de Satanás, e nós individualmente, livremente damos o voto que decide o nosso destino eterno?
Provavelmente não. Alguns estudiosos da Bíblia e teólogos diriam: definitivamente não. Parece banalizar o conceito de eleição e especialmente, a soberania de Deus em nossa salvação. Por outro lado, pode haver alguma verdade nesta forma de conceber o problema, mesmo que não fazendo justiça à profundidade da doutrina bíblica da eleição.
Infelizmente, a "doutrina da eleição" tem vindo a ser associada especialmente, e mesmo exclusivamente  a um ramo particular da teologia cristã - um povo conhecido como reformados.- Esse povo descende da reforma Suíça do século 16 e, mais notadamente a partir do francês reformador João Calvino, que viveu e espiritualmente conduziu os suíços da cidade de Genebra. Muitas vezes, "eleição" é identificada como a doutrina distintiva do calvinismo, como se outro ramo do cristianismo não acreditasse nela.
Na verdade, seria impossível ser um cristão que crê na Bíblia sem afirmar a graça seletiva de Deus e ter uma doutrina da eleição. O mesmo poderia ser dito sobre a predestinação, muitas vezes vista como um sinônimo para a eleição. A Bíblia está cheia de referências de ambas, a escolha de pessoas por Deus,  de indivíduos e grupos.  Abraão não foi apenas um "chamado" por Deus, mas também "escolhido" ou "eleito" para ser o pai do "povo eleito", a nação dos "eleitos" _ Israel (Gn 12:1-3; Is 45:4) A igreja é um "eleito" de Deus, escolhido para a adoção como seus filhos por meio de Jesus Cristo (Ef 1-5). Paulo foi claramente escolhido por Deus para o apostolado (Atos 9).
Não seria nenhuma inverdade que a eleição de pessoas por Deus é fundamental para a mensagem bíblica e para o evangelho. Pode-se dizer com segurança que a eleição do povo é a graça de Deus, e não é uma realização humana. Em nenhum lugar da Bíblia se pode insinuar que as pessoas elegem a si mesmas.

A TEOLOGIA DE TOCADOS POR UM ANJO

Isso nos traz de volta para o "folheto evangélico e o sermão de Hobbs." Todos os cristãos, e não apenas os calvinistas devem rejeitar a mensagem subjacente de que a eleição é um ato humano, conquista ou realização. Os teólogos têm um nome para essa crença: Semi Pelagianismo. É sem dúvida discutível o modo de exibição  padrão de salvação e serviço entre os cristãos americanos, especialmente os cristãos mais jovens, mas todos os ramos do cristianismo têm condenado isso como heresia, porque contradiz completamente as Escrituras.
Semi pelagianismo é a idéia de que os seres humanos tomam a iniciativa de sua salvação e serviço a Deus.
Nós decidimos se queremos ser salvos ou se queremos entrar no serviço de Deus, completamente por nós mesmos, sem a necessidade da graça antecedente ou preveniente.
A Graça Preveniente é a graça que convence os condenados, chama, ilumina e capacita. Os teólogos cristãos discordam sobre se é resistível ou irresistível, mas todos os teólogos evangélicos concordam que é necessária para o primeiro exercício de uma boa vontade para com Deus.
Alguns anos atrás, uma série de televisão, popular, mostrou anjos em disfarçados de humanos ajudando as pessoas em perigo a se voltar para Deus. Em um episódio, um anjo lindo e jovem, com sotaque escocês aconselhou um homem a "chegar-se a Deus, tanto quanto pudesse, e então Ele iria estender a mão e o levaria pelo resto do caminho". É  isso que chamo de "Teologia de tocados por um anjo". Por si só, sem o  esclarecimento bíblico e explicação teológica ela expressa o semi-pelagianismo.
Ao contrário do que muitos pensam as tradições do cristianismo protestante, tanto calvinistas quanto arminianistas, sempre enfatizaram a iniciativa de Deus na salvação e no serviço. ( Arminianismo é a tradição teológica instituída após Jacob Arminius, teólogo holandês do século 17 que afirmou o livre arbítrio humano). Isto é, se qualquer pessoa ou grupo encontra a reconciliação com Deus e / ou um papel na missão de Deus, isso é devido ao próprio Deus; eleição da graça, e não decisão humana ou realização sozinha.
 Infelizmente, a doutrina da eleição se tornou um campo de batalha entre os protestantes evangélicos.
Três pontos de vista principais disputam a atenção e crença, e todos os três apelam para as Escrituras.
Todos os três afirmam que os outros dois não alcançam a comprovação e aprovação bíblica e teológica. Ocasionalmente defensores das três teses caem em debate verbal desagradável com o outro. Os defensores das três teses necessitam perceber que eles têm muito em comum, especialmente a crença na iniciativa divina, que Deus é quem elege aquele cuja graça é necessária para cada coisa boa essa pessoa faz, incluindo o primeiro movimento da vontade em direção a Deus.
AS TRÊS VISÕES
A primeira visão é o calvinismo clássico e tradicional. Não foi criada por Calvino, mas veio a ser associada com seu nome em terras inglesas através principalmente dos puritanos.
No início, reformadores como Martinho Lutero e Ulrich Zwinglio tinham a mesma crença sobre a eleição.
De acordo com Calvino, a eleição, que é o mesmo que predestinação e pré-ordenação referem-se ao "decreto eterno de Deus, pelo qual ELE próprio predeterminou o que ELE quis que cada homem se tornasse... [E] a vida eterna é preordenada para alguns e danação eterna para os outros (Institutas da Religião Cristã III. XXI. 5).
Muitas pessoas se referem a isso como "dupla predestinação". Calvino para afirmar isto usou como base Romanos 9, e outras passagens que enfatizam a soberania de Deus em tudo, incluindo o destino eterno de cada indivíduo.
A segunda visão é o Arminianismo, clássico e tradicional. É nomeado após o teólogo Arminius, mas as linhas básicas da visão são anteriores a ele. Talvez o mais influente arminiano tenha sido John Wesley, fundador da tradição metodista, que também é venerado pelos cristãos na santidade e tradições pentecostais.
De acordo com o ensaio de Wesley "Em Predestinação", seguindo fielmente Arminius, eleição (pré-destino) significa que "Deus previu aqueles em cada nação, quem iria acreditar - crer - desde o princípio do mundo até a consumação de todas as coisas. Ele baseou isso em Romanos 8, especialmente os versículos 29 e 30. Como todos os arminianos (e muitos que não usam este rótulo, mas concordam com sua doutrina essencial da eleição), Wesley afirmou o livre arbítrio, capacitados pela graça, porque caso contrário, se o homem não fosse livre, ele não poderia ser responsável quer por seus pensamentos, palavras ou ações."

MONTANHA DE VERSOS

A maioria dos cristãos evangélicos contemporâneos apóia uma forma ou outra, a visão de Calvino ou a de Wesley sobre a eleição. Todos concordam que Deus elege pessoas ao serviço, todos concordam que Deus escolhe (através de eleição corporativa) um povo para ser seu. O problema da controvérsia é a eleição para a salvação. É incondicional e irresistível, ou isso depende de uma vontade em aceitá-la?
A divisão é sobre salvação individual, e especialmente se Deus predestina algumas pessoas para o inferno.
Arminianos acham que é abominável e prejudicial para a reputação de Deus, com base em passagens como João 3:16, 2Pedro 3: 9 e 1Timóteo 2:4. Os Calvinistas argumentam que permitir que os seres humanos possam resistir e frustrar a vontade de Deus limita sua Soberania, e mesmo que não intencionalmente  diminui sua divindade. Se os pecadores podem livremente contribuir para sua própria salvação, então a graça não é o único fator.
Ambos os lados neste debate podem acumular montanhas de versículos e argumentos para apoiar sua visão.  Parece duvidoso que igualmente cristãos tementes a Deus, que creem na Bíblia e amam a Jesus nunca vão chegar a um consenso sobre o assunto. Mas o consenso já existe nisto: "qualquer que seja o papel desempenhado pelos seres humanos na sua salvação, a salvação é obra de Deus." Mesmo arminianos, na sua melhor e mais verdadeira crença acreditam que os pecadores recebem a graça salvadora de Deus, só que lhes permite receber com a resposta livre da fé.
"TODOS OS EVANGÉLICOS CONCORDAM QUE A SALVAÇÃO É OBRA DE DEUS E NÃO NOSSA. NOSSAS BOAS OBRAS, ATÉ MESMO AS NOSSAS DECISÕES LIVRES OU SINAIS DE GRAÇA, SOMAM A NADA QUANDO COMPARADAS COM A GRAÇA E O PODER DE ELEIÇÃO DE DEUS"
Uma terceira visão contemporânea aparece entre os cristãos evangélicos. Se ela se inclina para mais perto do calvinista clássico ou da doutrina arminiana de eleição é muito debatido. O chamado "calvinismo evangélico" é defendido pelos seguidores dos teólogos escoceses Thomas Torrance e James Torrance. Eles, por sua vez, foram influenciados pelo teólogo suíço Karl Barth e, antes de Barth, pelos teólogos escoceses John MacLeod Campbell e Forsyth PT.
Este ponto de vista foi recentemente explicado e defendido por 12 dos principais teólogos do "calvinismo evangélico": “ENSAIOS SOBRE RECURSOS PARA A REFORMA CONTINUADA DA IGREJA."
De acordo com o "calvinismo evangélico" (TERMO ERRÔNEO já que todos os calvinistas se consideram evangélicos de alguma maneira), Cristo deve ser o centro da eleição tanto como seu objeto e seu sujeito. Deus elege Jesus Cristo para ser O Salvador, e então elege as pessoas apenas "nele". Em Jesus e sua cruz, Deus disse SIM a todas as pessoas, não havendo o correspondente divino, NÃO!  Se alguém tiver sido eleito para a salvação é porque Deus primeiramente elegeu Jesus Cristo e, em seguida pela graça incluiu os pecadores nesta eleição. Se alguém rejeita sua inclusão na eleição de Cristo é unicamente por causa de sua rejeição inexplicável da graça de Deus estendida a eles em Jesus Cristo.
Os editores do Calvinismo Evangélico afirmam que "todos estão incluídos na obra salvífica de Cristo, e... a salvação é pela graça e somente por Cristo".
A eleição para a salvação é uma boa notícia, porque não depende da livre vontade frágil e vacilante dos pecadores, e ninguém é excluído, exceto aqueles que voluntariamente se excluem.
Os Calvinistas e Arminianos clássicos concordam com muito do "calvinismo evangélico", mas ambos o acham inconsistente em alguns pontos cruciais. Sua principal queixa em comum é que ele cai em contradição. Como, perguntam eles, pode-se afirmar a universalidade da graça eletiva e negar o livre arbítrio em relação ao ser eleito, ao mesmo tempo afirmar o livre arbítrio para rejeitar a verdade da eleição?
Os calvinistas evangélicos, por outro lado encontra nos dois pontos de vista alternativos da eleição, uma problemática: "é que cada um à sua maneira parece refutar a bondade do caráter de Deus."
Livros evangélicos sobre a doutrina da eleição são abundantes. Infelizmente, a maioria deles são polêmicos, e gastam mais tempo discutindo contra uma ou outra visão do que ressaltando e explicando o terreno comum.
Especialmente nas últimas duas a três décadas a doutrina da eleição tornou-se uma causa de divisão mais do que de unidade entre os evangélicos. Mais atenção deve ser dada às áreas de acordo amplo e profundo, e menos para áreas de diversidade. Os cristãos evangélicos na melhor das hipóteses dividem uma doutrina comum da eleição. O diabo está nos detalhes, especialmente quando eles se tornam pontos de acusações de heresia ou infidelidade bíblica.
Todos os evangélicos concordam que a salvação que a salvação é obra de Deus e não nossa. Nossas boas obras, até mesmo as nossas decisões livres ou sinais de graça, resultam a nada quando comparadas com a graça e o poder de Deus na eleição. Elas são como os pilares enganosos que o arquiteto inglês Christopher Wren instalou para tranquilizar os dirigentes da cidade de Windsor que duvidavam do seu esquema para apoiar o segundo andar do salão da prefeitura. Wren tinha de fato deixado espaço entre os pilares do topo e do teto do primeiro andar, mas o espaço era bem minúsculo, quase invisível, e o ardil não foi descoberto senão anos depois quando operários construíram andaimes para limpar o teto. Os pilares que pareciam tão importantes para o projeto arquitetônico, simplesmente foram revelados (como as nossas impressionantes boas obras exteriores) sem sentido.

DEUS IRÁ ENCONTRAR UM CAMINHO

Se um pecador vem a Cristo e recebe a salvação, todos os evangélicos concordam que é devido à graça da eleição de Deus e não por qualquer obra meritória. Eles também concordam que Deus é soberano na salvação; a eleição é uma forma bíblica de expressar essa soberania. 
O texto de Efésios 1 exalta a soberania de Deus na eleição do seu povo. Lá Efésios 1) e em outros lugares, todavia, é possível interpretar a eleição corporativamente. Todos os evangélicos concordam que a eleição de um povo, de Israel e da Igreja por Deus é incondicional. Deus escolhe ter um povo para o seu nome e para sua glória. Ele opta por ter um povo no qual possa derramar o seu amor generoso. Ele opta por ter um povo para ser uma luz para as nações e um testemunho da sua grandeza e bondade para os seres espirituais que povoam o mundo invisível.
Os evangélicos debatem e também não chegam a um acordo se a inclusão dos indivíduos no povo eleito de Deus envolve qualquer nível de vontade livre, porém todos concordam que a existência do povo de Deus não é dependente da escolha humana. “Como uma famosa afirmativa do filme Jurassic Park que diz: “a vida encontra uma maneira”, a fé evangélica, de todos os tipos e tribos concorda que “Deus irá harmonizar um caminho” para ter um povo para colocar o seu nome.
Os calvinistas, arminianos e calvinistas evangélicos tendem a achar que a posição do outro é inconsistente, mas a inconsistência não é heresia. Os evangélicos divididos sobre os detalhes da doutrina da eleição talvez pudessem e devessem se reunir em torno de uma oração. O grande pregador batista, o inglês Charles Spurgeon, convertido em uma igreja metodista, mas um calvinista apaixonado, frequentemente fazia uma oração aparentemente inconsistente, nas reuniões de sua igreja. No momento da oração noturna dizia: "Deus chame os seus eleitos, e em seguida eleja outros mais". Os evangélicos de diferentes opiniões podem se assustar com a aparente contradição, mas todos podiam alegrar-se com o espírito da generosidade e esperança que invadia e irradiava do apelo de Spurgeon.

ROGER OLSON é professor de teologia na Universidade de Baylor de W. Truett George Theological Seminary.

http://www.christianitytoday.com/ct/2013/january-february/election-is-for-everyone.html




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sexta-feira, 29 de março de 2013

A VERDADEIRA ORAÇÃO


"Não existe oração forte ou fraca, certa ou errada. O que existe é oração que acompanha ou que se afasta do Princípio de Deus".

Neste "post" não está sendo ensinado nenhum tipo ou metodologia de oração. Apenas uma simples explanação de toda SUBSTÂNCIA da Oração Modelo ensinada pelo próprio Jesus Cristo, ou seja, "A ORAÇÃO DO PAI NOSSO - Mt 6, 9 a 15.

JESUS por seu exemplo: “Tendo-os despedido, subiu ao monte a fim de orar a sós. Ao chegar a tarde estava ali, sozinho. [Mt 14,23], como por suas instruções ensinou aos discípulos o dever da oração e a maneira de fazê-la.

A oração deve ser humilde diante de Deus: “Dois homens subiram ao templo para orar, um era fariseu, o outro publicano. O fariseu de pé orava interiormente deste modo << Ó Deus, eu te dou graças porque não sou como o resto dos homens, ladrões, injustos, adúlteros e nem como este publicano; jejuo duas vezes por semana, pago o dízimo de todos meus rendimentos. O publicano mantendo-se a distancia, não ousava sequer levantar os olhos para o céu, mas batia no peito dizendo, ‘meu Deus tem piedade de mim, sou pecador! >>
 Eu vos digo que este último desceu para casa justificado, o outro não. Pois todo o que se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado.
[Lc 18, 10 a 14].

Deve ser humilde diante dos homens: “e quando orardes, não sejais como os hipócritas, porque eles gostam de fazer oração pondo-se de pé nas sinagogas e nas esquinas, a fim de serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam a recompensa. Tu, porém, quando orares entra no teu quarto e, fechando a porta, ora a teu Pai, que está lá, no segredo, e teu Pai, que vê no segredo, te recompensará. [Mt 6,5 e 6].”
Deve ser de coração mais do que com os lábios: “nas vossas orações não useis de vãs repetições, como os gentios, porque imaginam que é pelo palavreado excessivo que serão ouvidos. [Mt 6,7]”

Deve ser confiante na bondade do Pai: “não sejais como os gentios, porque vosso Pai sabe do que tendes necessidade antes de lhos pedirdes. [Mt 6,8]. Lembre-se de que se vós que sois maus sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai que está nos céus dará coisas boas aos que lhe pedem. [Mt 7,11]”
Deve ser insistente até a importunidade: “disse-lhes ainda: ‘quem dentre vós, se tiver um amigo e for procurá-lo no meio da noite dizendo: ‘meu amigo empresta-me três pães, porque chegou de viagem outro amigo meu e nada tenho para lhe oferecer, e, ele responder de dentro: não me importunes; a porta já está fechada, e meus filhos e eu estamos na cama; não posso me levantar para dá-lo a ti’. Digo-vos, mesmo que não se levante para dá-los por ser seu amigo levantar-se-á ao menos por causa da sua insistência, e lhe dará tudo àquilo de que precisa. [Lc 11, 5 a 8]”.

Deve ser feita no nome de Jesus: " 1Em verdade ainda vos digo, se dois de vós estiverem de acorda na terra sobre qualquer coisa que queiram pedir, isso lhes será concedido por meu Pai que está nos céus. Pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, ali estou no meio deles.
 2- ‘E, o que pedirdes em meu nome, eu o farei a fim de que o Pai seja glorificado no Filho’.                   [ 1= Mt 18 a 20; 2= Jo 14, 13]”

Deve pedir só coisas boas, tais como o Espírito Santo: “ora se vós, que sois maus sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais dará o Pai celestial o Espírito Santo aos que o pedirem. [Lc 11,13]”.

Deve pedir o perdão: “e quando estiverdes orando, se tiverdes alguma coisa contra alguém, perdoai-lhe, para que também o vosso Pai que está nos céus vos perdoe as vossas ofensas. [Mc 11,25].
Deve pedir o Bem dos perseguidores: “eu, porém vos digo: amai aos vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem; desse modo vos tornarás filhos de vosso Pai que está nos céus, porque Ele faz nascer o seu sol igualmente sobre os maus e os bons, e cair a chuva sobre os justos e injustos. [Mt 5, 44,45]”

Deve pedir, sobretudo, a vinda do Reino de Deus e a preservação durante a Prova Escatológica: “1- Vigiai e orai, para que não entreis em tentação, pois o espírito está pronto, mas a carne é fraca; 2- Ficai acordados, portanto orando em todo momento para terdes a força de escapar de tudo o que deve acontecer e de ficar de pé diante do filho do Homem; 3- Simão, Simão, eis que Satanás pediu insistentemente para vos peneirar como trigo; eu, porém orei por ti, a fim de que tua fé não desfaleça. Quando, porém, te converteres confirma teus irmãos.”
[1= Mt 26,41; 2= Lc 21,36; 3= Lc 22, 31 e 32].

Fabio Silveira de Faria.

  Fonte e citações: Bíblia de Jerusalém

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terça-feira, 26 de março de 2013

13 PRINCÍPIOS A SER SEGUIDOS NA INTERPRETAÇÃO DA BÍBLIA







Paul Washer – Como Interpretar a Bíblia

A Bíblia é um livro Espiritual que deve ser interpretado através da iluminação do Espírito Santo, mas ao mesmo tempo a Bíblia é um livro, e a única correta interpretação é aquela que concorda com sua gramática – o que está escrito. Por esta razão é importante que nós estejamos familiarizados com as regras ou princípios da interpretação. 
A ciência da Hermenêutica é o estudo desses princípios.
Hermenêutica é um assunto sério.
 A nossa interpretação da Bíblia irá determinar nossas crenças e essas crenças determinarão como pensamos e agimos. 

A seguir, estão 13 princípios que nós devemos seguir quando interpretamos a Bíblia:

1. A Bíblia é a autoridade absoluta. É impossível interpretar a Bíblia corretamente sem a convicção de que toda a Bíblia é a Palavra de Deus. Nós não temos o direito de rejeitar certas partes da Bíblia porque elas se opõem às nossas tradições, opiniões, ou estilos de vida.

2. O Espírito Santo é o melhor professor da Bíblia. O Senhor Jesus disse que enviaria o Espírito Santo para guiar a Igreja em toda a verdade (João 14:26; 16:13) e sem Sua iluminação é impossível entender a Bíblia (I Coríntios 2:14). Isso não significa que em “nome do Espírito Santo” temos o direito de desviar do que está escrito na Palavra ou acrescentar algo a ela. Apenas o que está escrito na Bíblia pode ser afirmado como doutrina. Nossos sentimentos e emoções têm pouco valor na formulação de uma fé bíblica.

3. A própria Bíblia é o seu melhor comentário. Quando nós não podemos entender a interpretação de uma parte da Bíblia ou queremos alargar nossa compreensão dela, nós devemos buscar explicações em outras referências Bíblicas.

4. A Bíblia não se contradiz: Portanto sempre deve haver harmonia em nossas interpretações de textos diferentes. Se nossa interpretação de um texto contradiz a interpretação de outro, então estamos errados.

5. Textos incertos [difíceis] devem ser interpretados através de textos claros [fáceis]. Aqueles textos que a interpretação não é muito clara devem ser interpretado à luz dos textos, que podem ser entendidos claramente.

6. A gramática determina a Interpretação. O texto ou verso que estamos estudando tem somente uma interpretação correta e é aquela na qual está de acordo com a gramática (o que está escrito). Mesmo se o texto possa ter várias aplicações, ele tem apenas uma interpretação correta e é aquela que está de acordo com o que está escrito.
7. O contexto é importante. A Bíblia é como um quebra-cabeça no qual é impossível interpretar somente uma peça sem um entendimento geral de todas as outras. Cada palavra deve ser interpretada no contexto da frase, cada frase no contexto do parágrafo, cada parágrafo no contexto do livro e cada livro no contexto da Bíblia inteira.

8. As palavras são importantes. Deus escolheu palavras para nos comunicar Sua palavra. Portanto é importante determinar o significado de cada palavra.

9. A interpretação simples é normalmente a melhor. A Bíblia não foi escrita para teólogos ou místicos, mas para o homem comum. Apesar de haver alegorias, metáforas e símbolos na Bíblia, devemos buscar a mais simples interpretação.

10 O Velho Testamento deve ser interpretado à luz do Novo. Para o Cristão, o Novo Testamento determina a aplicação do Velho Testamento em sua vida. Um bom exemplo é a doutrina do Espírito Santo. No Velho Testamento, Ele poderia ser retirado dos crentes (Sl. 51:11), mas no Novo, ele permanece eternamente com ele (João 14:16-17).

11. A interpretação não deve ir além da revelação das Escrituras. O que a Bíblia não explica nós devemos aceitar como um mistério. Se formos além “do que está escrito” corremos perigo de formar falsa doutrina.

12. O Objetivo é a exegese. A palavra exegese vem do verbo Grego exegeisthai [ ex=fora/ hegeisthai=conduzir ou guiar ]. Quando interpretamos as Escrituras devemos extrair o verdadeiro sentido do texto e a todo custo devemos evitar ler textos a qual eu acho que ele pode significar. Devemos evitar interpretar a Bíblia de acordo com nossas próprias presunções ou ideias preconcebidas. Nossas presunções são como óculos coloridos que destorcem nossa visão das Escrituras. Devemos nos esforçar para retirar nossos óculos e ver o texto como ele é. Esse é o maior trabalho do estudante da Bíblia.

13. Nossa interpretação pessoal deve ser comparada com a da Igreja. Nos últimos 2000 anos, teólogos dedicados, pastores e outros Cristãos estudaram as Escrituras. Devemos comparar nossas descobertas com a deles. Se nossa interpretação não é encontrada entre os dedicados Cristãos da história, possivelmente estamos errados. Não deveria haver “novas descobertas” na doutrina Cristã. Judas refere à fé Cristã com aquele que foi “de uma vez por todas” entregue aos santos (Judas 1:3). [1]

[1] N.t : Com isso Paul Washer não está dizendo que a tradição possui autoridade igual ou superior ao das Escrituras
        
Concordamos com a Declaração de Cambridge que diz:

“Reafirmamos a Escritura inerrante como fonte única de revelação divina escrita, única para constranger a consciência.
 A Bíblia sozinha ensina tudo o que é necessário para nossa salvação do pecado, e é o padrão pelo qual todo comportamento cristão deve ser avaliado. Negamos que qualquer credo, concílio ou indivíduo possa constranger a consciência de um crente, que o Espírito Santo fale independentemente de, ou contrariando, o que está exposto na Bíblia, ou que a experiência pessoal possa ser veículo de revelação.”
O que Paul Washer quer dizer é que Deus deu à Igreja mestres fiéis as Escrituras e que devemos nos atentar aos seus ensinos. Contudo, em último quesito, todo ensino deve ser fundamentado sobre as Escrituras e não sobre a autoridade de qualquer pessoa. E da mesma forma, somente as Escrituras devem ser usadas para convencer o crente das doutrinas bíblicas e não “fulano disse”.



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segunda-feira, 25 de março de 2013

UM DEVOCIONAL PARA A SEMANA SANTA


Prefácio do Editor (Amor ao Extremo)

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Não há nada intrinsecamente santo com relação a esses dias em especial, mas durante a maior parte da história da igreja, os cristãos têm separado oito dias entre o Domingo de Ramos e o Domingo de Páscoa para uma concentração solene (Romanos 14:5-6). Esta sequência de dias proporciona um intervalo anual para que nos concentremos atentamente nos maiores eventos da história humana: os atos de nosso Salvador Jesus Cristo. “Fixe seu olhar firmemente nele,” John Piper escreve sobre a Semana Santa, “enquanto ele ama você ao extremo.”
Essa palavra — extremo — é carregada de significado. Jesus morreu voluntariamente por seus amigos e suportou graus inimagináveis de sofrimento para fazê-lo (João 13:1). Amar ao extremo é amar livremente, sem reservas ou limites, e sem defeitos ou falhas. Um amor ao extremo é inextinguível, irresistível e resoluto. Conforme assistimos sua prisão, julgamento e morte se desdobrarem por oito dias, nós observamos um Cristo faz caso de dor ou acusação em seu caminho para redimir pecadores perdidos. Este é o homem que “a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz” (Filipenses 2:8). Isso é amor ao extremo.
Conforme história da morte de Cristo atinge nossos sentidos, lemos sobre um Salvador que exercita sua própria autoridade sobre a morte e promete tomar de volta sua própria vida no fim (João 10:18). “Qualquer um que faz uma afirmação como essa,” Piper escreve, “está mentalmente perturbado, mentindo, ou é Deus.” Tudo depende de como respondemos a estas opções. O que fazemos com este Jesus que ama ao extremo e atropela a morte?
Amor ao Extremo é um devocional que vai do Domingo de Ramos ao Domingo de Páscoa. É composto de oito excertos (mais um prólogo) selecionados do vasto ministério de 32 anos de escrita e pregação de John Piper na Bethlehem Baptist Church em Minneapolis e Saint Paul. Este livreto pode ser usado para devocionais pessoais, familiares ou em grupo. Ele pode servir a qualquer um que busca um olhar firme para observar nosso Salvador enquanto ele nos ama ao extremo.
Tony Reinke
Desiring God

Sumário

  1. Prólogo – Uma Visão para a Semana Santa
  2. Domingo de Ramos – Vendo o Rei no Domingo de Ramos
  3. Segunda-feira – Intrépida Resolução de Ir para Jerusalém
  4. Terça-feira – Amor Profundo por Nós
  5. Quarta-feira – Por Que Jesus é Todo-Confiável
  6. Quinta-feira Santa – Quinta-feira do Mandamento
  7. Sexta-feira Santa – Do Que se Trata a Sexta-feira Santa
  8. Sábado de Aleluia – Um Vulcão da Semana Santa
  9. Domingo de Páscoa – Um Amor de Ressurreição Tão Incrível
 ***
A menos que indicado de outra maneira, as citações bíblicas são extraídas da versão RA (Revista e Atualizada). Todas as ênfases na Escritura foram adicionadas pelo autor.
 ***
© 2013 Desiring God Foundation. Usado com permissão. Website em português: www.satisfacaoemdeus.org. Original: Love to the Uttermost (Free eBook for Holy Week)



piper-uttermost
Prólogo
Enquanto tentava preparar meu coração para encontrar a Jesus de maneira especial no Domingo de ramos, na Quinta-feira Santa, na Sexta-feira Santa e no Dia da Ressurreição, uma série de figuras voltavam constantemente à minha mente. Deixe-me tentar descrever a história a você.
Um cordeirinho nasceu de lã bem branquinha, com pernas magrelas e nariz molhado, muito semelhante a todos os outros bebês cordeirinhos. Mas, conforme o cordeiro cresceu e se tornou um carneiro, os outros carneiros e ovelhas começaram a notar uma diferença. Este carneiro tinha uma estranha protuberância na testa.
No começo, eles pensaram que ele tinha levado uma pancada, mas a protuberância nunca descia. Ao invés disso, uma grande almofada de lã profundamente branca cresceu sobre a protuberância e tornou-a bem macia e firme. A protuberância poderia ter parado de atrair atenção exceto pelo fato de que esse carneiro começara a usar a protuberância em sua cabeça de maneiras muito estranhas.
Em primeiro lugar, a protuberância parecia pesar sua cabeça, de maneira que ele sempre parecia estar se curvando e mostrando reverência a algum rei invisível. Então ele começou a buscar outras ovelhas que estivessem doentes ou feridos. Ele usava a protuberância macia e firme em sua testa para ajudar os fracos a ficarem de pé e para secar suas lágrimas.
Rebanhos inteiros de ovelhas começaram a segui-lo, mas os bodes riam dele para escarnecer. Ovelhas já eram nojentas o suficiente, mas uma ovelha com uma protuberância esquisita na testa era mais do que eles podiam aguentar. Eles o perturbavam o tempo todo e inventavam piadas e insultos: “Como você consegue carregar essa cabeça de lã? Seu caroço é feito de chumbo de lã?” E o que os deixava furiosos é que ele apenas saía de perto deles e continuava executando suas serenas obras de misericórdia.
Então certo dia os bodes o cercaram e o chifraram até que ele morreu, e deixaram-no sozinho no campo. Mas enquanto ele estava deitado lá, algo muito estranho aconteceu. Ele começou a ficar maior. A lã ensanguentada caiu e revelou um pelo liso e branco como crina de cavalo. A almofada de lã branca caiu de sua testa e da misericordiosa protuberância cresceu um poderoso chifre de aço carmesim diferente de qualquer chifre que já existiu ou jamais existirá.
E então, como se por ordem, o enorme Unicórnio deu um salto e ficou de pé. Seu dorso ficava a dois metros e meio acima do chão. Os músculos em seus ombros e pescoço eram como mármore. Os tendões de suas pernas eram como cabos de ferro. Sua cabeça não estava mais curvada, e quando ele olhava para a direita ou para a esquerda, o chifre carmesim cortava o ar como um sabre banhado em sangue.
Quando as ovelhas o viram, elas caíram e adoraram. Ele se curvou e tocou cada uma na testa com a ponta de seu chifre, lhes sussurrou algo no ouvido, e elevou-se aos céus. Ele não foi mais visto desde então.
Esta é a visão em minha mente conforme entro na Semana Santa. É um retrato de Jesus Cristo pintado por Isaías sob a inspiração de Deus e colocado em exibição por Mateus 12:18-21. Como toda boa obra de arte, esse retrato tem um propósito, e o propósito é fazer com que nós depositemos nossa esperança em Jesus Cristo. E estou orando para que isso aconteça em sua vida, porque eu sei que tudo o mais em que você deposita sua confiança lhe decepcionará no final. Mas se você espera em Jesus Cristo, você será honrado em sua vida, e nunca se arrependerá.
***


Por John Piper © 2013 Desiring God Foundation. Usado com permissão. Website em português: www.satisfacaoemdeus.org. Original: Love to the Uttermost (Free eBook for Holy Week)


Leia mais: http://voltemosaoevangelho.com/blog/2013/03/john-piper-uma-visao-para-a-semana-santa-amor-ao-extremo-19/#ixzz2OYPiBmLa


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sábado, 16 de março de 2013

A BÍBLIA ENSINADA DE FORMA ERRADA.


Há duas formas de olhar para a Bíblia.
Uma das formas que eu ouço falar mais nas igrejas, é que a bíblia é um guia para a vida. Eu entendo o que se tenta ensinar com isso. Se você precisa saber para onde ir, o que fazer, como lidar com alguma situação, você vai até o guia, descobre onde está, e qual o caminho a seguir.
Eu entendo o que está sendo ensinado, mas eu acho que há alguns problemas nisso. Principalmente, que a bíblia, no fim das contas, não é sobre você, não é sobre mim, mas sobre o que Deus fez em Jesus Cristo, para reconciliar o universo consigo, e reconciliar a humanidade consigo.
Ao olhar para a Escritura daquela forma, eu acredito que você se dispõe a sofrimento e desespero.
 Deixe-me dar um exemplo do que estou falando:
 Se você pegar uma história simples, como Davi e Golias, o que as pessoas vão fazer, as que vêem a Bíblia como um guia para a vida, as que pensam que as Escrituras falam deles, vão pegar a história de Davi e Golias e se colocarão no papel de Davi. E farão de Golias qualquer oposição que estiverem enfrentando. Todas as dívidas, dificuldades no casamento, coisas do tipo. O que eles fazem é, "eu sou Davi e esse problema é Golias"... "Preciso pegar minhas 5 pedrinhas e descobrir como derrubar esse gigante"... "Pelo poder de Deus, vou derrotar esse gigante"...
Eu digo que essa visão da Escritura pode te levar ao desespero e até escravidão, porque o que acontece quando sua pedra erra o alvo? O que acontece quando você lança as 5 pedras e as 5 erram o alvo? O que acontece quando, com todo seu esforço, toda sua força, todo seu poder, você não mata o gigante? Vem a culpa, a vergonha, o remorso, frustração... "Talvez isso não funcione... Onde está Deus?"... "Como ele pode me trair assim?"...
A história de Davi e Golias é uma figura de Colossenses chamada de "sombras do que haveria de vir, em Cristo".
Assim, Cristo é a realidade, e a história de Davi e Golias, uma sombra. Sim, Davi e Golias foi um fato real e histórico, mas com isso, Deus estava comunicando a nós e a Israel, que um salvador viria e aniquilaria o gigante do pecado e da morte de uma vez por todas.
Assim, quando lemos a história de Davi e Golias, vemos que no fim das contas, você não é Davi. Jesus Cristo é Davi, e Golias é o pecado e a morte. Eu e você somos Israel, tremendo de medo sem saber o que fazer, com medo de lutar, e Jesus vem e conquista nossa vitória. Então, o que deve acontecer quando lemos a história de Davi e Golias é não nos enxergamos vencendo o gigante, mas que Deus nos deu provisão, em Cristo, e Cristo, sim, vence o gigante. Os nossos corações ficam livres para adorar e engrandecer Jesus, pois não depende de nós a vitória sobre o gigante, mas temos um campeão que vence o gigante por nós.
A ideia de trazer luz a tantas dessas histórias é mostrar como, no fim das contas, elas nos levam a adorar cada vez mais o que Deus fez por nós em Jesus Cristo e o que Cristo alcançou por nós no Evangelho.
Matt Chandler
via Internautas Cristãos- http://www.internautascristaos.com.br

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