quarta-feira, 30 de novembro de 2011

TRABALHAI, NÃO PELA COMIDA QUE PERECE...


 Utilize Métodos, mas não confie neles, confie em Deus
Por John Piper

Isto parece tão simples; e, como um princípio, é bastante simples. Mas, na prática, nós, pecadores, somos inclinados a confiar nos meios e não em Deus. Faço planos freqüentemente e percebo que meu entusiasmo cresce ou diminui, à medida que os planos são perspicazes ou não. Isto é confiar em planos e não em Deus. Sem dúvida, Ele deseja que utilizemos meios para realizar a sua obra. Todavia, é evidente que Deus não deseja que confiemos nestes meios. 
“O cavalo prepara-se para o dia da batalha, mas a vitória vem do Senhor” (Pv 21.31). Portanto, nossa confiança deve estar no Senhor e não em cavalos. “Uns confiam em carros, outros, em cavalos; nós, porém, nos gloriaremos em o nome do Senhor, nosso Deus” (Sl 20.7).
A vida de George Müller foi dedicada a comprovar esta verdade. Em certa ocasião, ele explicou como esta verdade se relaciona à nossa vocação. Devemos trabalhar para obter nosso sustento e suprir nossas necessidades. No entanto, não devemos confiar em nosso trabalho, e sim em Deus; pois, do contrário, sempre estaremos ansiosos pelo fato de que nossas necessidades não serão satisfeitas, se não pudermos trabalhar. Entretanto, se estamos confiando em Deus, não em nosso trabalho, e se Ele ordenar que percamos nosso trabalho, podemos estar certos de que Deus satisfará nossas necessidades; assim, não precisaremos ficar ansiosos. Eis a maneira como Müller apresentou o assunto:
Por que estou realizando este trabalho? Por que estou envolvido neste negócio ou nesta carreira? Em muitas instâncias, no que diz respeito à minha experiência, que reuni no ministério entre os crentes, durante os últimos 21 anos, creio que a resposta seria: “Estou envolvido em minha vocação terrena para que tenha meios de conseguir as coisas necessárias da vida, para mim e minha família”. No que se refere à vocação terrena dos filhos de Deus, este é o principal erro do qual resultam quase todos os demais erros nutridos por eles — não é bíblico nem correto estar envolvido em um negócio, uma profissão, uma vocação apenas para ter meios de conseguir as coisas necessárias à vida, pessoal e familiar. Mas, devemos trabalhar, porque é a vontade de Deus para nós. Isto é evidente das seguintes passagens bíblicas: 1 Tessalonicenses 4.11-12, 2 Tessalonicenses 3.10-12 e Efésios 4.28.
É verdade que o Senhor provê as necessidades da vida por intermédio de nossa vocação secular. No entanto, esta não é a razão por que devemos trabalhar; isto é bastante claro da seguinte consideração: se o possuirmos as coisas necessárias à vida dependesse de nossa capacidade de trabalhar, nunca ficaríamos livres de ansiedade, pois sempre teríamos de perguntar a nós mesmos: “O que farei quando estiver velho e não puder mais trabalhar? Ou quando, por causa de enfermidade, for incapaz de ganhar o pão de cada dia?” No entanto, se, por outro lado, estamos envolvidos em nossa vocação terrena, porque é a vontade de Deus que trabalhemos e que, fazendo isso, sejamos capazes de suprir nossas necessidades e de nossos queridos, bem como ajudar os fracos, os doentes, os idosos, os necessitados; assim, temos um motivo excelente e bíblico para dizermos: “Se agradar ao Senhor colocar-me na cama, por causa de enfermidade, ou impedir-me, por causa de doença, idade avançada ou falta de emprego, de obter o meu pão de cada dia, por meio do trabalho de minhas mãos, meus negócios ou minha profissão, Ele mesmo providenciará o necessário para mim”. (Uma Narrativa de Algumas das Realizações do Senhor para com George Müller — vol. 1, escrito por ele mesmo; Muskegon, Michigan, Dust and Ashes Publications.)
Esta verdade se aplica não somente à nossa vocação secular, mas a todas as áreas de nossa vida. Momento após momento, usamos meios para manter nossa vida e realizar os propósitos de Deus (comida, telefone, casa, remédios, carro, pedreiros, médicos, etc.). Temos de aprender a lição de não confiar nestas coisas, quando as usamos, e sim confiar em Deus. Isto se aplica também ao planejamento para a nossa igreja. Fazemos planos. Elaboramos orçamentos. Ensinamos e aconselhamos. A tentação permanente é a de confiarmos nestas coisas e não em Deus, para agir com, por intermédio de ou sem estas coisas. Portanto, enquanto sonhamos a respeito de missões e de nosso ministério, utilizemos meios, mas confiemos em Deus. As promessas dEle são as únicas coisas seguras. Todos os nossos meios são falíveis.
George Müller resumiu assim este princípio:
“Este é um dos grandes segredos relacionados ao serviço bem- sucedido para o Senhor — trabalhar como se todas as coisas dependessem de nossa diligência, mas, apesar disso, não depender do menor de nossos esforços, e sim das bênçãos do Senhor” (Narrativa, vol. 2, p. 290).
Ou, conforme a Bíblia o diz: “Desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor; porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade” (Fp 2.12-13). E conforme Paulo também declara: “Mas, pela graça de Deus, sou o que sou; e a sua graça, que me foi concedida, não se tornou vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a graça de Deus comigo” (1 Co 15.10).
Que o Senhor nos conceda estarmos livres de toda ansiedade, enquanto confiamos nEle, em vez de confiarmos nos meios que utilizamos.
Fonte: John Piper
VIA EDITORA FIEL


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sábado, 26 de novembro de 2011

NO JARDIM DO ÉDEN --- " PRIMEIRA PARTE"

                                      

ADÃO DISSE "NÃO"
                                          
Estudando o livro de Gênesis --- algo que deve ser feito periodicamente --- imaginei um novo formato para o texto do capítulo 3, verso 6 :
 " A mulher viu que  a árvore era boa ao apetite e formosa à vista, e que essa árvore era desejável para adquirir discernimento, tomou-lhe do fruto e convidou seu marido para juntos, o comerem. De imediato o Homem se lembrou da advertência feita por YAHWEH e disse à Mulher: OH! Mulher, por um acaso podemos contrariar o Criador e permanecer tendo em nós sua VIDA?! Por melhor que seja essa árvore; por mais saboroso ou desejável que seja seu fruto, 'eu', o encarregado de cuidar e guardar o jardim do Éden, ao seu convite digo: NÃO; e, declaro: dessa árvore jamais comeremos".

Fechei os olhos, e, pus-me a refletir sobre como seria todas as coisas, caso o texto imaginado fosse verdadeiro. 
O primeiro entendimento foi de que a Bíblia seria apenas um pequeno texto com a narrativa da criação, e este iria de Gênesis 1.1 até 3.6, quem sabe, acrescido de duas inserções:
Gên 3.20 = "e deu o Homem o nome de Eva à sua Mulher, por ser a mãe de todos os seres humanos; e, Gên 4.1 = "coabitou o Homem com Eva , sua mulher. Essa concebeu e deu à luz a Caim; então disse: Adquiri  um varão com o auxílio do Senhor. Depois, deu à luz a Abel seu irmão. Abel foi pastor de ovelhas, e Caim foi um agricultor.
Prosseguindo na reflexão foi possível deduzir que as cidades, tal como as conhecemos, também não estariam por aqui nos dias de hoje, pois, todas as atitudes tomadas pelo homem seriam e estariam de acordo com as determinações de IAHWEH, e, sobre as cidades, a Bíblia deixa claro que ela é fruto da rebeldia do homem, tanto que a construção do primeiro centro urbano aconteceu devido Caim ter sido banido do solo fértil, e por ter se retirado da presença de IAHWEH. 
Em Gênesis 4.10 a 14 está escrito: " Disse  IAHWEH: que fizeste?! Ouço o sangue de teu irmão, do solo, clamar para mim! Agora, és maldito e expulso do solo fértil que abriu a boca para receber de tua mão o sangue de teu irmão. Ainda que cultives o solo, ele não te dará mais o seu produto; serás um fugitivo e vagabundo sobre a terra. Então disse Caim: Vê! Hoje tu me banes do solo fértil, terei de ocultar-me longe de tua face e serei vagabundo e fugitivo sobre a terra...
E em Gênesis 4.16, 17 está escrito: "Caim se retirou da presença de IAHWEH e foi morar na terra de Nod, a leste do Éden. Caim conheceu sua mulher, que concebeu e deu à luz a Henoc. Caim tornou-se um construtor de cidade e deu à cidade o nome de seu filho Henoc.
Conforme o relato bíblico, conclui-se que a cidade é obra do homem amaldiçoado e banido do solo fértil. Obra do homem errante e vagabundo sobre a terra.  Portanto:
 Se Adão tivesse dito NÃO, não haveria cidades, e, estas não existindo não haveria  poluição, e, sem poluição não haveria devastação do meio ambiente; não haveria as periferias degradantes, nem o ensino das práticas infamantes que buscam o ápice dos prazeres carnais.
Se Adão tivesse dito NÃO, não conheceríamos as doenças, e consequentemente não haveria hospitais, médicos, farmacêuticos, enfermeiros e outros profissionais da saúde. Não haveria discórdias ou contendas, e, portanto não se faria necessário os presídios, os fóruns, policiais, advogados e juízes.
Se Adão tivesse dito NÃO, os shoppings, as churrascarias, as lojas luxuosas, os condomínios suntuosos, enfim, tudo que fosse para aguçar a cobiça, ganancia, soberba, ou qualquer tipo de desejo carnal jamais teriam sido projetados, e, muito menos construídos. Não haveria os bares, restaurantes, postos de gasolina, supermercados, espaços para festas, casas de carnes, lojas de Fast foods e outras do gênero.
Se Adão tivesse dito NÃO, os rios estariam em seus cursos normais, e todos os viventes poderiam apreciar eternamente a beleza das cachoeiras, pois, as hidrelétricas não fariam parte da paisagem terrena. Jamais ouviríamos falar sobre epidemias, jamais veríamos a devastação das enchentes e dos terremotos, ou sentiríamos os efeitos danosos do sol escaldante e do inverno congelante.
Se Adão tivesse dito NÃO, cada família produziria em seu próprio quinhão os alimentos necessários; cada família estaria pastoreando suas ovelhas em um espaço comum. Todas as pessoas e animais andariam livremente por toda a terra, pois essa seria um único e grande continente. 
Disse DEUS "que as águas que estão sob o céu se reúnam em um só lugar, e apareça o continente; e, assim se fez. DEUS chamou ao continente 'TERRA', e a massa das águas 'MARES'. E DEUS viu que isso era bom. (Genesis 1. 9,10).

Fabio S. Faria
Obs: Este post também está publicado em: 'cristao de bereia e o meio ambiente' 

                                  http:// cristaodebereia-cristaodebereia.blogspot.com



               

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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

UMA VERDADE A SER REFLETIDA DIA A DIA


 O culto que virou tragédia!


Cultuar a Deus é uma benção, disso não tenho nenhuma dúvida. Seja em casa sozinho ou na Igreja junto com os meus irmãos, cultuar a Deus é de longe uma das melhores coisas da vida. Contudo poucos sabem que o primeiro homicídio da história aconteceu após um culto. Um culto “fajuto” na realidade.
Cultuar a Deus é algo muito bom, mas muito sério também. Deus não aceita qualquer culto. Uma olhada em Gênesis 4 nos leva a perceber que, na história dos irmãos Caim e Abel existem dois “modelos” de culto, se é que podemos classificar assim.

Deus havia se agradado do culto de Abel e rejeitado o culto de Caim. Não podemos pormenorizar os detalhes pelos quais Deus rejeitou sua oferta. O texto só fala que Abel trouxe “das primícias” e Caim trouxe “uma oferta”. Mas Deus conhece os corações. Aparentemente Caim ofereceu uma oferta “qualquer” a Deus, enquanto Abel ofereceu o melhor que tinha.
Após esse episódio, Caim se frustra e inveja seu irmão. O sentimento de ira e inveja toma conta de Caim, que assassina Abel. Que coisa! O primeiro homicídio da história se Deus após um culto!
Isso me mostra que culto é coisa séria. Uma coisa é você oferecer seu culto, outra é Deus recebê-lo.
Aliás, tem muita gente que estar na igreja pra “Assistir culto”.
Levar pessoas a igreja não é tão difícil. Complicado é levá-las pela motivação certa. Muitos templos e catedrais hoje se abarrotam de gente. Contudo, são pessoas que estão ali “oferecendo o culto” errado. Muitos querem seus problemas resolvidos. Outros querem prosperidade financeira. Outros mais estão ali para um mero evento social. Ainda existem outros que estão ali pelo espetáculo.

Culto que ofereço a Deus precisa ser regido por princípios corretos:

-Preciso oferecer meu melhor, minha vida em culto a Ele.

-Preciso oferecer meu culto pelo que Deus É.

-Preciso oferecer meu culto, ciente de que Deus é Soberano e cabe a Ele aceitar ou não.

-Culto oferecido pela motivação errada é um culto, no mínimo, perigoso. Por isso, cuidado.

Glórias, pois, a Ele.


Autor: Pr. Marcello Matias.         postado no Hospital da Alma.

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sábado, 12 de novembro de 2011

UM EXEMPLO QUE NÃO PODE SER ESQUECIDO



“André. Ah! Você é o irmão de Simão Pedro, não é?” André deve ter se acostumado a isso.
Até mesmo o Novo Testamento o apresenta como “André, irmão de Simão Pedro” (João 1:40).  A sombra de Pedro estava sobre André desde o início.
André é mencionado pelo nome 12 vezes no Novo Testamento. Em dez dessas vezes, ele é citado junto com Pedro, e normalmente como irmão de Pedro.
 Pedro, por outro lado, tem mais de 150 menções, e até contribuiu com o Novo Testamento.
É interessante notar que André teve o currículo mais impressionante para começar. Ele tinha sido discípulo de João Batista. Não apenas isso, mas ele foi um dos primeiríssimos discípulos de Jesus (João 1:35-40). Na verdade, foi André que foi e “achou seu próprio irmão Simão” e o levou a Jesus (João 1:41-42).
Mas mesmo neste primeiro encontro ficou claro que Jesus tinha planos concernentes a Simão que eram diferentes dos planos concernentes a André. Antes que Simão tivesse dito ou feito qualquer coisa, Jesus deu a ele seu novo nome de Cefas (Pedro), a rocha.
Pedro era “feitura [de Deus], [criado] em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que [andasse] nelas” (Efésios 2:10). Nós conhecemos muitas dessas boas obras porque Deus dá a elas muita divulgação.
Mas André era igualmente feitura de Deus. Ele também foi criado em Cristo Jesus para as boas obras que Deus preparou de antemão. Só que Deus escolheu não dar às obras de André a mesma proeminência que ele deu às de Pedro. E então André serviu à sombra de Pedro. Mas André teve um grande mentor servo-sombra em João Batista. André aprendeu de João que “alguém não pode receber coisa alguma se do céu não lhe for dada” (João 3:27). João tinha visto Jesus se levantar e ele mesmo se declinar em proeminência, e disse com fé preenchida com alegria: “Convém que ele cresça e que eu diminua” (João 3:30).
E este é o clamor do verdadeiro discípulo. Tudo isso não é sequer um pouco sobre nossa proeminência. Como os discípulos (Marcos 9:33-34), nós facilmente perdemos o foco.
Quando Deus dá a um discípulo cinco talentos, a outro dois talentos, e a outro um talento (Mateus 25:15) ele tem suas razões. Muito provavelmente elas são diferentes do que pensamos (Isaías 55:9). Ele sabe o que está fazendo. Nós podemos confiar nele.
Hoje, esteja contente com o que você tem (Hebreus 13:5), e seja fiel com o que lhe foi dado (Mateus 25:21). Humilhe-se sob a mão poderosa de Deus, confiando que ele irá exaltá-lo no momento adequado e da maneira adequada (1Pedro 5:6). Seja como André. Este servo-sombra foi fiel, obediente, responsável, confiável, solícito, e corajoso. A tradição diz que ele continuou a pregar o evangelho e plantar igrejas até que foi martirizado por crucifixão no ano 60 DC.
Sirvamos nas sombras em que Deus nos coloca com a mesma fé triunfante e cheia de alegria.
Fonte: VOLTEMOS AO EVANGELHO POSTADO EM 20/10/11
Por: Jon Bloom © DesiringGod | desiringgod.org
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